quarta-feira, 3 de agosto de 2011

H I S T Ó R I C O - - BIOGRAFIA_6

(...continuação)
Ana Maria Moretzsohn
Ana Maria Coelho Moretzsohn, nasceu no Rio de Janeiro, em 07 de novembro de 1947,  é uma escritora e autora de telenovelas brasileira. É mãe do ator Guga Coelho, da também escritora Patrícia Moretzsohn e do ator e diretor Alexandre Moretzsohn.
Nascida no bairro carioca de Copacabana, na juventude estudou jornalismo, o que acabou exercendo. 
Em 1984 entra na Casa de Criação de Janete Clair, e consegue entrar na Rede Globo. Estreia na tv em 1985 quando escreve um Caso Verdade. No ano seguinte escreve um episódio para o Teletema. Em 1987 é colaboradora de Walther Negrão na novela Direito de Amar, no mesmo ano colabora com Daniel Más a novela Bambolê e no seguinte com Lauro César Muniz em O Salvador da Pátria.
Em 1989/1990 escreve com Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares a novela Tieta adaptação da obra de Jorge Amado. Ainda com Aguinaldo escreve a minissérie Riacho Doce também uma adaptação. No mesmo ano escreve no horário das 7 com Ricardo Linhares e Maria Carmem Barbosa a novela Lua Cheia de Amor(adaptação da novela das 6 Dona Xepa, de Gilberto Braga, sob a supervisão do mesmo. Uma trama baseada na peça teatral de Pedro Bloch).
No ano seguinte com Ricardo Linhares e o mestre Aguinaldo Silva mais uma vez, escreve mais um sucesso Pedra sobre Pedra (1992). E volta a trabalhar com os dois em 1993 e 1994 na autoria da novela Fera Ferida.
Momento Bandeirantes na Carreira:
Em 1996 se transfere para a Rede Bandeirantes. Nessa emissora no mesmo ano da transferência, escreve sua primeira novela solo, Perdidos de Amor, que conseguiu obter uma otima audiência. Em 1998 escreve a adaptação literária Serras Azuis, que foi duramente criticada, devido ao seu roteiro fraco e cheio de clichês. Se recupera no mesmo ano, quando escreve a adaptação da obra Meu Pé de Laranja Lima, ainda no mesmo ano em dezembro escreve a série Contos de Natal seu ultimo trabalho na emissora.
Volta a Globo:
Em 2000 volta para a Rede Globo onde escreve a novela das seis Esplendor. Junto com a filha escreve a novela Estrela-Guia, protagonizada por Sandy e Guilherme Fontes. Em 2002/2003, escreve Sabor da Paixão, sua última novela na emissora.
Momento Record na Carreira:
Em 2006 se transfere para a Rede Record onde escreve Luz do Sol, que até agora é sua única novela na emissora. Estavam anunciando que a novela que substituira Chamas da Vida de Cristianne Fridman seria um novela dela com titulo provisório de "Corpos Partidos" que a tematica seria o roubo de orgãos. Acabou não entrando na emissora, e no lugar estreou Poder Paralelo.
Supervisão de textos:
Em 1995 Ana Maria supervisiona junto com Ricardo Linhares a 1ª temporada de Malhação de autoria de Andréa Maltarolli e sua filha. Em 2001 supervisiona A Senhora das Águas em Portugal.
Curiosidades na Carreira e Pessoais:
Em 1975 nasce sua filha Patrícia Moretzsohn, que se tornaria também uma autora de novelas e co-autora de uma das suas em 2001. No mesmo ano nasce seu filho Guga Coelho, que desde a idade adulta trabalhou em seus trabalhos. Em 2009, sua novela Corpos Partidos foi rejeitada pela Rede Record. Recebeu um convite de Tiago Santiago e de Sílvio Santos para lançar esta novela no SBT, até o momento não respondeu ao convite.
Volta a Globo:
A convite do diretor Daniel Filho, Ana Maria Moretzsohn escreveu dois episódios da série da Rede Globo, As Brasileiras.
Trabalhos na televisão:
Telenovelas:
2007, Luz do Sol, Rede Record, autora principal
2003, Sabor da Paixão, Rede Globo, autora principal
2001, A Senhora das Águas, RTP , supervisora do texto
2001, Estrela-Guia, Rede Globo, autora principal
2000, Esplendor, Rede Globo, autora principal
1998, Meu Pé de Laranja Lima, Rede Bandeirantes, autora principal
1998, Serras Azuis, Rede Bandeirantes, autora principal
1997, Perdidos de Amor, Rede Bandeirantes, autora principal
1994, Fera Ferida, Rede Globo, co-autora principal
1992, Pedra sobre Pedra, Rede Globo, co-autora principal
1991, Lua Cheia de Amor, Rede Globo, co-autora principal
1990, Tieta, Rede Globo , co-autora principal
1989, O Salvador da Pátria, Rede Globo, colaboradora
1987, Bambolê, Rede Globo, colaboradora
1987, Direito de Amar, Rede Globo, colaboradora
Minisséries e Seriados:
1998, Contos de Natal, Rede Bandeirantes, autora principal
1996, Malhação, Rede Globo, supervisora do texto
1990, Riacho Doce, Rede Globo, autora principal
1986, Teletema, Rede Globo, co-autoria
1985, Caso Verdade, Rede Globo, co-autoria
Trabalhos como Jornalista:
1979 - Folha de S. Paulo
1973 - Jornal Extra
(continua...)

H I S T Ó R I C O - - BIOGRAFIA_5

(...continuação)
Aimar Labaki
Aimar Labaki, nasceu no dia 08 de dezembro de 1960, e é dramaturgo, diretor, roteirista, ensaísta e tradutor brasileiro.
Como autor teatral escreveu Tudo de Novo no Front, por ele dirigida em 1992, Vermouth, direção de Gianni Ratto, 1998; A Boa (publicado pela editora Boitempo em 1999), direção de Ivan Feijó, 1999; Pirata na Linha, 2000; e Motorboy, 2001, infanto-juvenis dirigidos por Debora Dubois, "Fala" in "A Putanesca", direção de Marco Antônio Rodrigues, 2002; "Poda/"Una Notte Intera", direção de Débora Dubois, no Festival Intercity, Florença, Itália, 2004 - e , com o título " Campo de Provas", dirigido por Gilberto Gavronski, RJ, 2007; "Vestígios", direção de Roberto Alvim, RJ, 2005; "O Anjo do Pavilhão Cinco", baseado em inédito de Dráuzio Varella, dirigido por Emílio de Biasi, 2006;"Miranda e a Cidade", direção de Rodrigo Matheus, 2008: "MSTesão", dirigido por ele mesmo, 2008 e "Marlene Dietrich- As Pernas do Século" (direção de William Pereira, Rio). Entre as inéditas constam: Allegro Ma Non Troppo e "O Gancho",ambas de 1996; VagaBunda ou Renée, 2000, e Babado Forte, baseada no livro de Erika Palomino, 2001 .
Escreveu as telenovelas Zazá (1997) e Quem é você? (1996) em colaboração com Lauro César Muniz.
Escreveu o documentário Brasil 500 – A Mostra do Redescobrimento (TV/2000). Foi roteirista do programa de televisão Cine Conhecimento (1998-2003).
Participou da adaptação da novela Seus Olhos veiculada no SBT.
Em 2006 e 2007, escreveu a telenovela Paixões Proibidas na TV Bandeirantes, livremente baseada nas obras Amor de Perdição e Mistérios de Lisboa de Camilo Castelo Branco.
Em 2006, dirigiu, traduziu e adaptou "Prego na Testa", a partir do texto "Pounding Nails in The Floor With My Forehead" de Eric Bogosian. Espetáculo solo de Hugo Possolo, produzido pelos Parlapatões.
Em 2007 dirigiu a peça A Graça da Vida. No elenco: Nathalia Timberg, Graziella Moretto, Emílio Orciollo Netto, Fábio Azevedo, Ênio Gonçalves, Eliana Rocha, Clara Carvalho em São Paulo.
Em 2008, escreveu e dirigiu a peça MSTesão, com Luciana Domschke, Augusto Pompeo, Mario Cesar Carmargo e Murillo Carraro.
É co-autor da telenovela Poder Paralelo da Rede Record.
Na televisão como autor:
Paixões Proibidas - TV Bandeirantes e RTP
No teatro como autor e diretor:
Tudo de Novo no Front (1992)
"MSTesão"(2008)
Como autor:
"Tudo de Novo No Front" - direção de Aimar Labaki (1992)
Vermouth - direção de Gianni Ratto (1998)
A Boa, direção de Ivan Feijó (1999)
Pirata na Linha (2000) dirigido por Debora Dubois
Motorboy (2001) dirigido por Debora Dubois
"Fala" ( 2002) in Á Putanesca, direção de Marco Antônio Rodrigues
"Poda/Una Notte Intera" ( 2004). Direção de Débora Dubois.
"Vestígios". (2005) Direção de Roberto Alvim.RJ.
"O Anjo do Pavilhão Cinco"(2006). Baseado em original de Dráuzio Varella. Direção de Emílio di Biasi.
"Poda/Campo de Provas" ( 2007. Direção de Gilberto Gavronski. RJ.
"Miranda e a Cidade" (2008) . Direção de Rodrigo Matheus.
"Marlene Dietrich - As Pernas do Século" (2010). Direção de William Pereira ( RJ)
Como diretor, tradutor e adaptador:
"Prego na Testa".(2005) De Eric Bogosian. Com Hugo Possolo.
Como diretor, tradutor e dramaturgo:
(2007/2008)Peça: "A Graça da Vida". Texto de Trish Vradenburg. Adaptação de Paulo Autran. No elenco: Nathalia Timberg, Graziella Moretto, Emílio Orciollo Netto, Fábio Azevedo, Ênio Gonçalves, Eliana Rocha, Clara Carvalho em São Paulo.
Como diretor "Prova de Fogo" de Consuelo de Castro. Montado no prédio da Maria Antônia, antes da reforma, logo após ser devolvido à USP.
(continua...)

H I S T Ó R I C O - - BIOGRAFIA_4

(...continuação)   
                                                                                                                  Yves Dumont

Yves Dumont é o pseudônimo utilizado pelo ex-executivo da Gessy Lever Durval Monteiro para escrever telenovelas brasileiras. Optou por usar este nome em homenagem ao ator francês Yves Montand, completando-o com a junção abreviada de seu nome e sobremonme (Du[rval]mont[eiro]).
Contratado pelo SBT, adaptou a novela Maria Esperança e foi o autor responsável pelos textos do "Câmera Café", esquete cômico baseado em formato francês, que a emissora exibiu recentemente, em várias edições diárias, com grande sucesso. Já fez trabalhos para a Record e Globo, além de outras emissoras. Era o supervisor de texto da telenovela Revelação, até ser demitido com a entrada de Del Rangel na direção de teledramaturgia da emissora.
Trabalhos na tv:
Revelação (telenovela, 2008) - Supervisor, no SBT
Câmera Café (esquetes cômicos, 2007) - autor, no SBT.
Maria Esperança (telenovela, 2007) - autor principal, no SBT.
Vale Todo (telenovela, 2002) - adaptação da novela Vale Tudo, de Gilberto Braga, produção da Rede Globo para o mercado hispânico dos EUA.
Tiro e Queda (telenovela, 1999) - supervisor, na Rede Record.
Louca Paixão (telenovela, 1999) - autor principal, na Rede Record.
A História de Ester (minissérie, 1998) - autor principal, na Rede Record.
Estrela de Fogo (telenovela, 1998) - autor principal, na Rede Record.
O Desafio de Elias (minissérie, 1997) - autor principal, na Rede Record.
Ligações externas:
Entrevista com Yves Dumont.
(continua...)

H I S T Ó R I C O - - BIOGRAFIA_3

(...continuação)
Zeno Wilde
Zeno Wilde Mendonça, mais conhecido como Zeno Wilde, nasceu em Aquidauana, em 1947 — São Paulo, SP, no dia 10 de dezembro de 1998), foi um dramaturgo brasileiro.
Conhecido por abordar temas ligados à marginalidade, teve seu primeiro sucesso na peça Blue Jeans, escrita em 1980 e remontada como musical em 1991, dirigido por Wolf Maya, cujo elenco era encabeçado por Maurício Mattar e Fábio Assunção, abordando a prostituição masculina, tema que seria retomado no monólogo Olhos Cor de Mel, encenado pelo próprio Zeno em 1992.
Trabalhos na televisão:
Foi co-autor de três telenovelas: As Pupilas do Senhor Reitor (1995) e Razão de Viver (1996), no SBT, e Mandacaru (1998), na extinta Rede Manchete.
Durante o trabalho em Mandacaru descobriu-se acometido de um câncer no pulmão, que o mataria poucos meses depois da conclusão da telenovela.
(continua...)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

H I S T Ó R I C O - - BIOGRAFIA_2

(...continuação)
Glória Perez


Glória Maria Ferrante Perez, nasceu em Rio Branco, Acre, a 25 de setembro de 1948. É uma autora de telenovelas, séries e minisséries brasileira. O início de sua carreira se deu em 1983, quando foi colaboradora de Janete Clair, em Eu Prometo. Mas antes, a autora já tinha escrito um episódio para a série Malu Mulher, em 1979, que nunca chegou a ser gravado. Esse script chegou 'as mãos de Janete, que se interessou pelo seu trabalho e a chamou para ser colaboradora de sua próxima (e também última) novela. Janete, com problemas de saúde, escreve até o capítulo 60. Com o falecimento da autora titular, Glória cumpre a promessa e leva a história até o fim, com supervisão de texto de Dias Gomes.
No ano seguinte, assina com Aguinaldo Silva a novela Partido Alto, primeira novela como autores-titulares de ambos. Em 1987 escreve a polêmica novela Carmem, na extinta Rede Manchete. A novela conseguiu altos índices de audiência, chegando a superar a Rede Globo. Devido ao sucesso, a autora voltou 'a sua antiga emissora para escrever a minissérie Desejo, com grande êxito. No mesmo ano, vai ao ar a novela Barriga de Aluguel. A trama conseguiu grande sucesso causando o esticamento da novela, que terminou com 243 capítulos, uma das maiores novelas em número de capítulos. Em 1992, Glória lançou De Corpo e Alma, marcada pelo assassinato de sua filha, a atriz Daniela Perez, pelo colega de cena Guilherme de Pádua. Ela sofreu muito e foi até ao fim, buscando justiça pela morte da filha, mas acusados pegaram poucos anos de prisão.
Glória teve três filhos, um vivo e dois falecidos: Daniela, que foi assassinada aos 22 anos, seu caçula, Rafael, que era portador da síndrome de down, que morreu aos 25 anos de uma infecção em uma cirurgia feita em Brasília, onde morava com sua avó. Ele morreu 10 anos depois do assassinato de Daniela.  E também tem Rodrigo, seu filho do meio, ainda vivo, que é advogado e já lhe deu dois netos. Em 1995, Glória leva ao ar Explode Coração. Em 1998, escreve a minissérie Hilda Furacão, protagonizada por Ana Paula Arósio, Danton Mello e Rodrigo Santoro, baseada no romance de Roberto Drummond (vivido por Danton Mello na minissérie). No mesmo ano, Glória escreve episódios para a série Mulher. No fim de 1998 assina o remake de Pecado Capital, baseado na novela original de Janete Clair.
Em 2001/2002 escreve O Clone. A novela, dirigida por Jayme Monjardim e com uma parte da trilha sonora assinada pelo músico Marcus Viana, teve duas trilhas sonoras complementares lançadas: uma inteiramente de samba e a outra de música árabe. Em julho de 2001 perdeu seu pai, o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Miguel Ferrante.  Em 2003, Glória criou o seriado A Diarista, que foi ao ar no mesmo ano como especial de fim de ano. Com o sucesso, entrou para a grade em Abril de 2004, desta vez escrito por Aloísio de Abreu e Bruno Mazzeo.
Em 2005, escreveu América. Com a saída do diretor Jayme Monjardim, a novela passou por uma reforma: o tema de abertura foi trocado, as trilhas sonoras nacional e internacional foram relançadas separadamente e os rumos dos protagonistas foram alterados. Mesmo com as polêmicas, a novela alcançou grande sucesso, chegando a registrar picos diários de 80% de share no IBOPE. Em 2007, lançou a minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, que mostrou a história do Acre e seus povos e revelou como o local se tornou território brasileiro através da luta de sua gente. Em 2009, em meio a um tratamento de quimioterapia contra um linfoma, Glória lançou sua mais recente telenovela, Caminho das Índias, que teve como temática a cultura indiana. Com grandes índices de audiência a novela chegou à média de 55 pontos em seu último capítulo. Recentemente, a trama recebeu o prêmio Emmy (a maior premiação da televisão), na categoria de Melhor Novela. Foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
Trabalhos na televisão:
Telenovelas:
1984, Eu Prometo, Rede Globo , colaboradora, Janete Clair
1984, Partido Alto , Rede Globo, autora principal           
1988, Carmem, Rede Manchete, autora principal
1990, Desejo , Rede Globo, autora principal, adaptação
1991, Barriga de Aluguel, Rede Globo, autora principal         
1993, De Corpo e Alma, Rede Globo, autora principal
1996, Explode Coração, Rede Globo, autora principal
1998, Hilda Furacão, Rede Globo, autora principal, adaptação
1998, Mulher , Rede Globo, co-autoria
1999, Pecado Capital, Rede Globo, autora principal, adaptação, Janete Clair
2002, O Clone, Rede Globo, autora principal
2003, A Diarista(episódio piloto- criadora) Rede Globo, autora principal     
2005, América, Rede Globo, autora principal
2007, Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, Rede Globo, autora principal
2009, Caminho das Índias, Rede Globo, autora principal              
2010, El Clon (remake de O Clone) Telemundo, autora da história original
Prêmios:
1996- Prêmio Contigo - destaque do ano: Explode Coração
1998- APCA - grande prêmio da crítica: Hilda Furacão
TV Press - melhor série: Hilda Furacão
TV Press - melhor autora
2001/2002- Prêmio INTE - melhor novela: O Clone
Prêmio INTE - melhor autora
Prêmio Qualidade Brasil RJ - melhor novela: O Clone
Prêmio Qualidade Brasil RJ - melhor autora
TV Press - melhor autora
TV Press - melhor novela: O Clone
Prêmio Contigo - melhor novela: O Clone
Prêmio Contigo - melhor autora
Troféu Imprensa - melhor novela: O Clone
Troféu Internet (SBT) - melhor novela: O Clone
2005- Brazilian Awards - homenagem especial : América
2007- Prêmio Qualidade Brasil - melhor projeto especial de teledramaturgia: Amazônia, de Galvez a Chico Mendes
2009- EMMY International - melhor novela: Caminho das Índias
Prêmio Qualidade Brasil - melhor novela: Caminho das Índias
Prêmio Qualidade Brasil - melhor autora
Prêmio Extra de Televisão - melhor novela: Caminho das Índias
Poptevê - melhor novela: Caminho das Índias
TV Press - melhor novela: Caminho das Índias
Prêmio Contigo - melhor novela: Caminho das Índias
Prêmio Contigo - melhor autora
Troféu Imprensa - melhor novela: Caminho das Índias
Troféu Internet (SBT) - melhor novela: Caminho das Índias
(continua...)

H I S T Ó R I C O - - BIOGRAFIA_1

(...continuação)
Lauro Cesar Muniz

Formado em Engenharia Civil, iniciou a carreira escrevendo para teatro, tendo ganho em 1959 dois prêmios por sua peça Este ovo é um galo, sátira à Revolução Constitucionalista de 1932. Em 1963, é encenada a peça que lhe daria maior projeção, O Santo Milagroso (que trata de maneira inventiva e divertida as contradições religiosas de uma cidade do interior), que depois seria adaptada para cinema e televisão. Em 1966 escreve sua primeira telenovela, Ninguém Crê em Mim, produzida pela TV Excelsior e considerada a primeira "novela de autor" da teledramaturgia. Na mesma emissora escreveria ainda uma adaptação para o formato telenovela do romance O Morro dos Ventos Uivantes. Depois vai para a Rede Tupi, na qual escreve Estrelas no Chão, exibida em 1967, novela na qual tenta uma revolução temática e linguística que só alcançaria sucesso no ano seguinte, com Beto Rockfeller, de Bráulio Pedroso. 
Em 1970 escreve uma bem-sucedida novela adaptando o romance As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, para uma produção da TV Record, emissora na qual faria ainda Os Deuses Estão Mortos e sua sequência Quarenta Anos Depois, duas tramas que abordaram a trajetória de poderosas famílias do interior paulista no período de transição da Monarquia para a República. Sua estreia na Rede Globo acontece em 1972 como substituto do autor Bráulio Pedroso na tarefa de escrever O Bofe. Trabalho considerado satisfatório, Lauro então recebe carta branca para elaborar uma história como autor principal e estreia de fato como novelista na emissora com Carinhoso, que desenvolvera inspirado na trama do filme Sabrina, de Billy Wilder, com Audrey Hepburn, Humphrey Bogart e William Holden. Na novela, os personagens correspondiam aos de Regina Duarte, Cláudio Marzo e Marcos Paulo, respectivamente. Em 1974 começa junto com Gilberto Braga a escrita da novela Corrida do Ouro, outra comédia inspirada nos clássicos de Hollywood, mas acaba levando a empreitada adiante sozinho a partir de um determinado ponto, já que Gilberto, inexperiente à época, não se habituou ao ritmo de trabalho.
Seu primeiro grande sucesso na Globo (e uma das mais representativas telenovelas brasileiras) vem em 1975, no horário nobre das 20:00, Escalada, que conta a trajetória de Antônio Dias (Tarcísio Meira), personagem inspirado no próprio pai de Lauro César, da juventude à velhice, passando por suas lutas políticas e sociais, o casamento infeliz, a busca pela felicidade ao lado do grande amor e até mesmo sua incursão no processo de construção de Brasília, indo dos anos 1930 à atualidade, 1975. Depois, inova a narrativa em telenovela ao contar três épocas distintas ao mesmo tempo em O Casarão, inquietante e poética abordagem da decadência de uma cidade produtora de café do interior de São Paulo, e traz os bastidores do mundo artístico em Espelho Mágico, interessante trama de metanovela que, devido à complexidade de sua proposta, não alcança nenhum êxito. No ano de 1979 acompanha o grande sucesso de sua peça Sinal de Vida no teatro (obra quase autobiográfica, versa sobre os problemas de um dramaturgo com o meio televisivo e com a repressão política) e a polêmica e pouca aceitação de Os Gigantes, trama do horário nobre. O resultado aquém da expectativa acarreta a saída de Lauro César da Rede Globo. Ingressa na Rede Bandeirantes e em 1981 vai ao ar sua única novela nessa emissora, Rosa Baiana. Após seu trabalho na Rede Bandeirantes, Lauro escreveu uma história para a TV mexicana, La Grán Mentira, em 1982.
Em 1983, com a trágica e inesperada morte do ator Jardel Filho e o abandono de Manoel Carlos do roteiro de sua novela Sol de Verão, Lauro volta à Globo e escreve os 17 capítulos finais da história. Em 1984 vai ao ar, às 19:00, Transas e Caretas, uma interessante trama de comédia sobre o choque entre o comportamento moderno e a tradição, mas que também teve repercussão truncada, principalmente devido à mal resolvida parte final e à ação da Censura, que prejudicou o desenvolvimento da história. No ano seguinte elabora o argumento de Um Sonho a Mais e depois acaba assumindo a autoria da novela (junto com Mário Prata), que enfrentou muitos problemas por ter sido considerada "ousada demais". 1986 é o ano de sua volta à faixa nobre com o grande sucesso Roda de Fogo, um dos pontos altos de sua carreira, obra desenvolvida com Marcílio Moraes e vista como uma das mais bem escritas telenovelas, importante crítica social ao meio empresarial e político brasileiro que incorporou elementos do thriller do cinema norte-americano e consagrou definitivamente Tarcísio Meira e Eva Wilma na televisão. Em 1989 -- preocupado com os rumos do Brasil e consciente de que aquele, no qual seriam realizadas eleições presidenciais diretas depois de quase 30 anos, seria um ano importante para o país—demonstra sua apreensão já no título de outro sucesso seu, exibido naquele ano: O Salvador da Pátria, que fora acusada de fazer uma espécie de "apologia ao contrário" ao então candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva. A novela foi saudada como a primeira da história do horário nobre totalmente livre da antiga censura do regime militar, mas ironicamente sofreu vários cortes oriundos da alta cúpula da emissora, incomodada com a provocativa trama.
No início da década de 1990 foi o autor, junto com Dias Gomes e Ferreira Gullar, da novela Araponga que, apesar de ter reinaugurado a faixa das 22:00, fato este muito celebrado pela imprensa na época, perdia em audiência para Pantanal, sucesso de Benedito Ruy Barbosa exibido pela Rede Manchete. Esta foi uma das poucas vezes, desde o fim da Rede Tupi, que uma novela da Globo não conseguiu se manter em primeiro lugar na audiência. Neste mesmo período, Muniz escreve a peça Luar em Preto e Branco, sucesso de crítica e público estrelado por Raul Cortez e Célia Helena. Nos anos seguintes reescreve Transas e Caretas para a televisão chilena (sob o título Trampas y Caretas) e atua como supervisor de texto de Carlos Lombardi em Perigosas Peruas (1992) e de Marcílio Moraes em Sonho Meu (1993).
Em 1996, assume o texto de Quem É Você (1996) no lugar de Solange Castro Neves. Muniz foi escalado como o supervisor de texto da novela, inspirada em uma sinopse de Ivani Ribeiro, mas acabou substituindo a autora após o fracasso de audiência dos primeiros capítulos. Em 1997, retorna ao horário das 19:00 com Zazá, novela protagonizada por Fernanda Montenegro que foi prejudicada pelos esticamentos impostos pela emissora. Logo após escreve duas minisséries: Chiquinha Gonzaga (1999) e Aquarela do Brasil (2000). A primeira foi um grande sucesso e a segunda foi prejudicada por problemas do autor com o diretor Jayme Monjardim e com a própria emissora, que cortou partes da história e colocava muito tarde no ar.
Depois de cinco anos sem emplacar nenhum de seus projetos na Rede Globo, entre os quais uma minissérie sobre o poeta Castro Alves e uma outra de nome A Imperatriz do Café, Muniz voltou para a Record após cerca de 35 anos e desenvolveu uma nova história, de nome Cidadão Brasileiro, para o horário nobre. A trama tem elementos de sua clássica Escalada aliados a temas de O Casarão e seu eixo central é a ascensão de um homem, da juventude à velhice, interpretado por Gabriel Braga Nunes. A novela conseguiu satisfatórios índices de audiência e foi bastante elogiada pela crítica especializada. Recentemente também escreveu Poder Paralelo, novela das 22:00 que estreou na segunda quinzena de março de 2009 como substituta de Chamas da Vida e que, apesar de um agudo esticamento imposto pela emissora, igualmente colheu boas críticas da imprensa especializada. As primeiras cenas da novela, estrelada dentre outros por Miriam Freeland, Tuca Andrada, Gabriel Braga Nunes e Nicola Siri, foram gravadas na cidade italiana de Palermo.
Sua participação no cinema é bem mais discreta, escrevendo ou colaborando em roteiros de poucos filmes, como Independência ou Morte (1972), de Carlos Coimbra, A Superfêmea (1972), de Aníbal Massaini Neto, O Crime do Zé Bigorna (1977), de Anselmo Duarte (originado do Caso Especial de sua autoria exibido em 1974 pela Rede Globo), Capitalismo Selvagem (1993), de André Klotzel e As Feras (1995), de Walter Hugo Khouri.
Trabalhos na Televisão:
Novelas:
2010, Poder Paralelo, Rede Record, Autor Principal
2006, Cidadão Brasileiro, Rede Record, Autor Principal          
1998, Zazá, Rede Globo, Autor Principal
1996, Quem é você, Rede Globo, Final, Ivani Ribeiro e Solange Castro Neves
1994,Sonho Meu, Rede Globo, Supervisão de Texto, Marcílio Moraes
1992, Perigosas Peruas, Rede Globo, Autor Principal
1991, Araponga, Rede Globo, Autor Principal
1989, O Salvador da Pátria, Rede Globo, Autor Principal
1887, Roda de Fogo, Rede Globo, Autor Principal
1985, Um Sonho a Mais, Rede Globo, Autor Principal        
1984, Transas e Caretas, Rede Globo, Autor Principal
1983, Sol de Verão, Rede Globo, Final, Manoel Carlos
1981, Rosa Baiana, Rede Bandeirantes, Autor Principal
1979, Os Gigantes, Rede Globo, Autor Principal
1977, Espelho Mágico, Rede Globo, Autor Principal
1976, O Casarão, Rede Globo, Autor Principal
1975, Escalada, Rede Globo, Autor Principal
1974, Corrida do Ouro, Rede Globo, Autor Principal    
1972, O Bofe, Rede Globo, Final, Bráulio Pedroso
1972, Quarenta Anos Depois, Rede Record, Autor Principal
1971, Os Deuses Estão Mortos, Rede Record, Autor Principal
1971, As Pupilas do Senhor Reitor, Rede Record, Autor Principal
1967, Estrelas no Chão, Rede Tupi, Autor Principal
1967, O Morro dos Ventos Uivantes, Tv Excelsior, Autor Principal
1966, Ninguém Crê em Mim, Tv Excelsior, Autor Principal
Minisséries:
2000, Aquarela do Brasil, Rede Globo, Autor Principal
1999, Chiquinha Gonzaga, Rede Globo, Autor Principal    
1967, A de Amor, Rede Tupi, Autor Principal
(continua...)